Negócios do Dubai

terça-feira, 28 de abril de 2009


Chego ao Textile Souk, ou mercado do trapo em Português e, de imediato, sou abordado por vendedores que me tentam convencer a entrar no seu estaminé.
Acedo ao pedido do Ali e entro. O Ali tenta convencer-me de que uma camisa de algodão branca me fica a matar. A mim e a algum familiar meu, pois oferece-se logo para fazer um desconto por quantidade. Ainda estive para lhe dizer que pertencia à família do Duque de Bragança e que por isso queria 354 camisas de homem, ou melhor, do sexo masculino, mas duvido que o Ali percebesse a piada.
Saio da loja agradecendo a atenção e dizendo que mesmo por 40 AED não estou interessado, nem mesmo se ele juntar uns belos sapatos de senhora curvos na ponta.
Conheço de seguida o Abdulla Rac que me diz ter uns belos lenços de seda. Explica-me que os do Nepal são melhores que os da China, etc e tal perguntando-me de onde sou. Respondo que sou de Portugal, o que o leva de imediato a dizer com os olhos arregalados: “Figo!”. Escusado será dizer que passou de imediato a ser o meu vendedor preferido no mercado. No final da visita ao mercado volto à procura dele e compro um belo lenço de seda de caxemira liso por 40AED, o que deixou a ambos contentes.
Pelo meio conheço uma personagem típica destes sítios que me vendeu um lenço de caxemira estampado. Começou por pedir 250AED, tendo acabado por vender “contrariado” por 60. Acho que se tenho mesmo saído da loja, em vez de somente virar as costas e começar a andar, ainda o tinha comprado por menos. Enfim...negócios do Dubai!

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