Mais uma folga, mais uma viagem, mais um prémio

terça-feira, 31 de março de 2009

Mais meio-dia de folga, mais uma sessão, desta vez violenta, pois o mar estava mais batido.
Felizmente o spa estava livre e uma massagem sueca seguida de banho turco tratou das mazelas (ok, isto foi só mesmo para fazer pirraça :D)

Divirtam-se com os vídeos


Num dia de folga 2

segunda-feira, 30 de março de 2009

Decidi experimentar o knee-boarding, ou seja, esqui aquático para tótós.

Para tótó não estive mal, tendo conseguido arrancar à primeira tentativa, equilibrado e passados 5 minutos já fazia um 180 (andar de costas), um 360 (fazer um pião) e até um mortal (afocinhar na água ao saltar numa onda para aprender a não ser cromo).

Fotos dos feitos não há, mas sempre fica uma só com uma mão...e com dentes :D


Futsal...ou quase

Grande emoção envolveu o torneio interdepartamental de futsal aqui no resort, ao ponto do director ter ameaçado acabar com isso tal a barulheira feita pelo "público" :D

Não se pode dizer que os maldivanos tenham grande cultura táctica, pelo contrário. Parecem miúdos de 8 anos todos a correrem em direcção à bola. No final da coisa, o nosso saldo é aceitável com 3 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, sendo que no final do torneio já parecíamos uma equipa a jogar em bloco. Pelo menos a espaços!

Eis algumas fotos da "acção" ;)










Um homem confiante

domingo, 15 de março de 2009


Sempre me considerei uma pessoa confiante nas minhas capacidades pelos mais variados motivos, sendo o mais preponderante nesta minha maneira de ser o facto de quase sempre ter atingido os objectivos a que me propus. Escapam a esta regra dois objectivos: o de ganhar o euromilhoes, o que me deixaria mais tempo para assuntos realmente importantes como apreciar o nascer do sol quando me apetecesse, podendo ir dormir depois, ou viver o ritual da corona com tremocos todas as tardes; e o de acabar com a mesquinhez e estupidez humanas. Se nao atingi o primeiro foi por estar fora do meu controle e o segundo por manifesta falta de tempo. Se na minha proxima encarnacao viver uns bons 2 milhoes de anos talvez ajude a concretizacao do segundo.


Contudo, ha dois dias recebi um elogio a minha auto-confianca perfeitamente inesperado. Encontrava-me no W Under, o nosso barco para mergulho, quando o capitao diz para nos comecarmos a equipar. Saco do meu fato curto que se encontra do avesso e viro-o para o vestir. Eis que de repente uma hospede se dirige a mim dizendo: "Fico sempre muito contente quando vejo um homem com a confianca suficiente para usar cor-de-rosa".


Sorri para ela exalando uma confianca acrescida enquanto pensava: "Que raio...ia jurar que quando comprei isto era vermelho!!!"



P.S. Outras pessoas confirmaram que era mais vermelho que rosa quando novo.
P.P.S. E sim, estou num pc sem acentuacao em Portugues.


Momentos

quinta-feira, 12 de março de 2009

Nem todas as fotos saem bem, mas o espírito está cá :)






















Num dia de folga


Sempre que pensamos que vamos terminar algo nas nossas vidas torna-se inevitável em nós a retrospectiva. Quer queiramos, quer não, temos esta “capacidade” para analisarmos o passado e perspectivarmos o futuro, sendo que a análise do passado é sempre toldada pela nossa particular e muito pessoal visão da realidade. Mas, se essa retrospectiva pode ser pouco clara, a perspectiva do futuro é, não raras vezes, muito mais turva.

Os planos que fazemos acabam na sua maioria por ser alterados pelas “circunstâncias”, termo muito usado com que costumamos descrever a vida. As ditas circunstâncias, que nós não prevíamos, não passam da vida no seu mais puro estado de acaso e imponderabilidade, factores que eu adoro, ao contrário de outros de vós que preferirão a previsibilidade, preferência essa que
a vida tende a contrariar ao virar da esquina do tempo.

Depois deste devaneio inconsequente, tentarei fazer a retrospectiva do tempo ido nesta experiência maldivana. Quase 6 meses se passaram (como também sou fã de clichés, cá vai: o tempo voa, ainda parece que foi ontem que cá cheguei, etc., etc.) e uma conclusão posso desde já tirar.

O mundo em que nos deslocamos é de tamanho variável, acabando por ser indiferente o seu tamanho, ou seja, vivendo nós numa ilha de 1 hectare ou numa grande capital, o raio em que nos movimentamos socialmente tende a ser de tamanho similar. Quando falo de raio não me refiro a raio quilométrico necessariamente, mas a raio social. Vamos aos mesmos sítios, saímos com as mesmas pessoas, fazemos as mesmas coisas, enfim, rotinamo-nos.

Eventualmente haverá um termo técnico para isto, assunto com que não me preocupo muito (se algum sociólogo estiver a ler isto é favor esclarecer os restantes leitores num comentário). Como em qualquer lugar, estabelecemos relações de amizade mais próximas com uns do que com outros, estabelecemos relações de inimizade mais “chegadas” com uns do que com outros e, acima de tudo, não estabelecemos relações de tipo algum com imensa gente, garante essencial para a manutenção da sanidade mental, nossa e dessa gente afastada.

É claro que há pessoas que conhecem imensa gente, cujos telemóveis e Hi5/Facebook/etc. têm centenas ou milhares de contactos, enquanto outras são felizes com umas dezenas (ou nem isso) de relacionamentos sociais. Pessoalmente, e como diria o “outro”, quanto mais conheço pessoas, mais gosto de animais, ou como diria “Eu”: se gostasse mais de gente do que de animais seria sociólogo ou psicólogo e não biólogo. Abro aqui uma honrosa excepção para as pessoas, conceito que distingo fortemente do conceito de gente. Será um conceito perfeitamente subjectivo, mas como é o meu, sou feliz com ele.

Já não me lembro muito bem da razão que me levou a escrever este texto, mas estou certo que seria uma belíssima razão. Quando me lembrar talvez escreva sobre ela.

Parasailing

sábado, 7 de março de 2009

Quem me conhece sabe que eu gosto tanto de alturas como o Cavaco gosta de pluralismo ou o Sócrates gosta de manifestações, pelo que no outro dia decidi ir fazer parasailing para fazer correr a adrenalina.

Afinal aquilo é extremamente tranquilo sem adrenalina alguma. Se eventualmente o cabo se quebrasse e eu caísse na água com o páraquedas em cima de mim, aí sim, seria o cabo dos trabalhos, literalmente falando.

Deixo-vos algumas fotos da minha ascensão (olá mãe...finalmente o teu filho subiu na vida), uma do resort e outra da nossa ilha privada para escapadas românticas, de seu nome Gaathafushi.







“Deja vu”, “Estou a ver-me grego” ou “Isto só comigo”

Os mais atentos leitores deste blog, pessoas certamente extremamente desocupadas e que já se fartaram da Margarida Rebelo Pinto, lembrar-se-ão dum acontecimento passado em Novembro chamado tragédia grega.

Os que não se lembram, têm por isso agora, um excelente motivo para apreciarem a escrita deste vosso escriva, ou simplesmente para fazerem tempo até serem horas de irem para onde vos esperam algures. Passaram 4 meses desde então e o bom gigante que salvou o dia em Novembro voltou ao resort só por uns dias nem tendo mergulhado. Será ele o factor desencadeador de todo este processo? Serei eu que atraio estes “fenómenos”? Os que viram o filme “Deja vu” com Denzel Washington perceber-me-ão melhor talvez.

Agora que já foram reler a tragédia grega eu pergunto-vos: imaginem que sou eu e isto vos acontece exactamente do mesmo modo, ou seja, outro casal grego volta a mergulhar exactamente no mesmo local com o mesmo instrutor, a mulher do casal volta a passar-se com a profundidade e obriga-me a vir para a superfície mais cedo, o marido vai ter com ela debaixo de água e ela manda-o dar uma volta ao naufrágio (literalmente), ele continua a tirar as suas fotos com a sua máquina xpto deixando-a entregue ao seu destino e no final ela agarra-se a mim não me deixando lançar a bóia de superfície (não interessa o que é para a história) no final do mergulho. Que ficariam a pensar? Qual a probabilidade disto voltar a acontecer exactamente da mesma maneira à mesma pessoa no mesmo local? Isto só comigo!





Para os que se interrogam que tenho eu andado a fazer ultimamente, aqui está uma sequência esclarecedora :D